Casta tinta, resultante do cruzamento entre as castas Petit Bouschet e a Grenache, criada em França, no final do séc. XIX, por Henry Bouschet. É uma casta de uva tinta, de bagos negros e redondos e cachos grandes. É maioritariamente cultivada em Portugal, onde ganhou prestígio pela produção de vinhos de grande qualidade, sobretudo no Alentejo, região de terroirs com condições ideais para o seu desenvolvimento. Os vinhos produzidos a partir desta casta apresentam cor densa, aromas suavemente vegetais, elevada concentração de taninos, acidez equilibrada e excelente capacidade de envelhecimento.
Esta casta de uva tinta é uma das mais conhecidas na Península Ibérica, sendo também denominada como Tinta Roriz na região do Douro. É muito adaptável a diferentes climas e solos, razão pela qual se disseminou tão facilmente, e de amadurecimento rápido. As condições ideais de cultivo para obter excelentes frutos são solos arenosos e argilo-calcários em climas quentes e secos, para que os bagos sejam mais concentrados. A Aragonez origina vinhos de elevado teor alcoólico, de baixa acidez, aroma de couro macio e leve sabor de morangos maduros. Muito resistente à oxidação, é indicada para envelhecimento. As suas características são exaltadas quando acrescentada a outras variedades.
Casta muito versátil, cultivada em quase todas as regiões vinícolas. Na região dos Vinhos Verdes é conhecida por Pedernã. Os seus cachos são grandes e compactos, com bagos de cor amarelada. Os vinhos obtidos a partir desta casta revelam frescura, qualidade atribuída pela sua acidez, devendo ser consumidos preferencialmente enquanto jovens.
Casta de qualidade cultivada na região dos Vinhos Verdes, muito produtiva e de maturação tardia. Os seus cachos são de tamanho médio, compactos e de bagos grandes e esverdeados. Os vinhos compostos com esta casta apresentam aromas frutados pouco intensos e são bastante acidulados, sendo por isso raros os monovarietais de Azal Branco.
Casta predominante da Bairrada. É uma casta vigorosa, de produção abundante, de cacho médio e bago arredondado, negro-azul. Dá origem a vinhos de teor alcoólico e acidez variáveis (de acordo com o solo e clima da região de cultivo) e ricos em taninos, suportando bem o envelhecimento.
Casta típica da região das Beiras, da zona da Bairrada e do Dão (chamada "Borrado das Moscas", devido às pequenas manchas castanhas nos bagos maduros). Os seus bagos conservam bastante acidez devido à sua maturação precoce. Produz vinhos bem estruturados, muito aromáticos e frescos.
Resultado do cruzamento entre as uvas Cabernet Franc e Sauvignon Blanc, esta casta de uvas tintas, produz vinhos de ata qualidade. Originária da região de Bordeaux, no sudoeste da França, é a uva vinífera mais difundida no mundo, preferindo zonas temperadas e quentes. Os vinhos desta casta caracterizam-se pelos taninos densos, cor profunda e aromas complexos de frutos, como ameixa ou cassis.
Casta cultivada na região dos Vinhos Verdes. Muito produtiva, os seus cachos são grandes, de bagos médios e uniformes. Produzem vinhos de alguma acidez, de cor rosada clara, aroma a morangos e framboesas e paladar fresco e jovem . É utilizada para a produção de vinho rosé.
Originária do vale do rio Lima, existe em quase toda a região dos Vinhos Verdes. É uma casta nobre, muito produtiva e fértil. Os cachos são grandes e não muito compactos, e os seus bagos médios, de cor amarelada ou esverdeada. Esta casta produz vinhos de acidez elevada e aromas florais e frutados muito acentuados. Produz vinhos monovarietais, mas é também utilizada com frequência em vinhos de lote, onde é normalmente combinada com as castas Trajadura e Arinto.
É uma das castas brancas mais plantadas em Portugal, sobretudo nas zonas do centro e sul como a Bairrada, Estremadura, Ribatejo e Setúbal, por preferir solos férteis de clima temperado ou quente. Apresenta cachos médios e compactos, com bagos pequenos e arredondados de cor verde amarelada. É uma das primeiras castas portuguesas a ser vindimada devido à sua maturação precoce. Possui um bom teor alcoólico e uma acidez baixa ou média, dotando os vinhos produzidos ou misturados com esta casta de intensos aromas florais.
Casta de uva tinta, é uma das responsáveis pelas características dos vinhos tintos da região de Bordeaux, em França. O vinho merlot é encorpado, intensamente frutado, complexo, de estrutura harmoniosa e equilíbrio perfeito. Apresenta uma cor vermelho-púrpura e aromas complexos, densos e frutados. O paladar é rico, macio, perfeitamente equilibrado, sedoso e elegante.
Casta característica da Sub-Região de Basto. Possui cachos muito pequenos e de maturação tardia. Suporta temperaturas muito elevadas e é muito resistente a doenças e à podridão. É frequentemente lotada com outras castas. Produz vinhos de cor rubi clara a rubi, de aromas delicados e florais e sabor harmonioso.
Uva tinta, originária da França e de difícil cultivo. É a grande uva da região da Borgonha, sudeste da França, com a qual são produzidos vinhos bastante admirados em todo o mundo. Produz vinhos bastante complexos, com aromas intensos e que evoluem muito bem com o passar dos anos.
A Syrah é a variedade estrangeira que melhor se adaptou ao clima rigoroso do Alentejo, de Verões muito quentes e horas contínuas de insolação, e aos seus solos pobres. Dá origem a vinhos complexos e intensos, macios, muito frutados, algo apimentados, de corpo avantajado e robusto, e usualmente poderosos e alcoólicos. Vinhos bons para envelhecimento.
Casta tinta e emblemática de Portugal. Teve origem no Douro e no Dão, mas já se estendeu a todas as regiões portuguesas e até ao estrangeiro. Produz vinhos elegantes e concentrados, com aromas florais (violetas) e fruta madura (ameixa, amora, bergamota).
Casta de qualidade e boa produção cultivada na região dos Vinhos Verdes. Apresenta cachos médios e compactos, com grandes bagos verde-amarelados. Origina vinhos de aroma delicado e pouco acentuado, e saborosos. É comum combinar esta casta com a Loureiro ou, por vezes, a Alvarinho (castas mais aromáticas da mesma região), para produzir vinhos de maior grau alcoólico e equilíbrio.
Casta de uva tinta, cultivada essencialmente no Alentejo, na região do Douro e no Ribatejo, pois prefere climas secos e muito quentes. Apresenta cachos compactos, de bago pequeno/médio e uniforme, arredondado e cor preta-azulada. Os vinhos produzidos a partir desta casta exibem cor rica, sabor forte e aromas a frutos e vegetais. São ligeiramente alcoólicos e apresentam boas condições para o envelhecimento.
Esta casta é essencialmente apreciada pelas suas qualidades corantes, pois origina vinhos de cor vermelha intensa e opacos à luz. Provavelmente oriunda da zona do Minho, terá sido levada para a região do Douro, onde é conhecida por Sousão. Apresenta cachos médios e compactos, compostos por bagos uniformes de cor negro-azulada e polpa corada, mole, suculenta e de sabor especial. É a casta tinta mais cultivada na região dos Vinhos Verdes. Dá origem a vinhos de elevada acidez.
Casta tinta, resultante do cruzamento entre as castas Petit Bouschet e a Grenache, criada em França, no final do séc. XIX, por Henry Bouschet. É uma casta de uva tinta, de bagos negros e redondos e cachos grandes. É maioritariamente cultivada em Portugal, onde ganhou prestígio pela produção de vinhos de grande qualidade, sobretudo no Alentejo, região de terroirs com condições ideais para o seu desenvolvimento. Os vinhos produzidos a partir desta casta apresentam cor densa, aromas suavemente vegetais, elevada concentração de taninos, acidez equilibrada e excelente capacidade de envelhecimento.
Esta casta de uva tinta é uma das mais conhecidas na Península Ibérica, sendo também denominada como Tinta Roriz na região do Douro. É muito adaptável a diferentes climas e solos, razão pela qual se disseminou tão facilmente, e de amadurecimento rápido. As condições ideais de cultivo para obter excelentes frutos são solos arenosos e argilo-calcários em climas quentes e secos, para que os bagos sejam mais concentrados. A Aragonez origina vinhos de elevado teor alcoólico, de baixa acidez, aroma de couro macio e leve sabor de morangos maduros. Muito resistente à oxidação, é indicada para envelhecimento. As suas características são exaltadas quando acrescentada a outras variedades.
Casta muito versátil, cultivada em quase todas as regiões vinícolas. Na região dos Vinhos Verdes é conhecida por Pedernã. Os seus cachos são grandes e compactos, com bagos de cor amarelada. Os vinhos obtidos a partir desta casta revelam frescura, qualidade atribuída pela sua acidez, devendo ser consumidos preferencialmente enquanto jovens.
Casta de qualidade cultivada na região dos Vinhos Verdes, muito produtiva e de maturação tardia. Os seus cachos são de tamanho médio, compactos e de bagos grandes e esverdeados. Os vinhos compostos com esta casta apresentam aromas frutados pouco intensos e são bastante acidulados, sendo por isso raros os monovarietais de Azal Branco.
Casta predominante da Bairrada. É uma casta vigorosa, de produção abundante, de cacho médio e bago arredondado, negro-azul. Dá origem a vinhos de teor alcoólico e acidez variáveis (de acordo com o solo e clima da região de cultivo) e ricos em taninos, suportando bem o envelhecimento.
Casta típica da região das Beiras, da zona da Bairrada e do Dão (chamada "Borrado das Moscas", devido às pequenas manchas castanhas nos bagos maduros). Os seus bagos conservam bastante acidez devido à sua maturação precoce. Produz vinhos bem estruturados, muito aromáticos e frescos.
Resultado do cruzamento entre as uvas Cabernet Franc e Sauvignon Blanc, esta casta de uvas tintas, produz vinhos de ata qualidade. Originária da região de Bordeaux, no sudoeste da França, é a uva vinífera mais difundida no mundo, preferindo zonas temperadas e quentes. Os vinhos desta casta caracterizam-se pelos taninos densos, cor profunda e aromas complexos de frutos, como ameixa ou cassis.
Casta cultivada na região dos Vinhos Verdes. Muito produtiva, os seus cachos são grandes, de bagos médios e uniformes. Produzem vinhos de alguma acidez, de cor rosada clara, aroma a morangos e framboesas e paladar fresco e jovem . É utilizada para a produção de vinho rosé.
Originária do vale do rio Lima, existe em quase toda a região dos Vinhos Verdes. É uma casta nobre, muito produtiva e fértil. Os cachos são grandes e não muito compactos, e os seus bagos médios, de cor amarelada ou esverdeada. Esta casta produz vinhos de acidez elevada e aromas florais e frutados muito acentuados. Produz vinhos monovarietais, mas é também utilizada com frequência em vinhos de lote, onde é normalmente combinada com as castas Trajadura e Arinto.
É uma das castas brancas mais plantadas em Portugal, sobretudo nas zonas do centro e sul como a Bairrada, Estremadura, Ribatejo e Setúbal, por preferir solos férteis de clima temperado ou quente. Apresenta cachos médios e compactos, com bagos pequenos e arredondados de cor verde amarelada. É uma das primeiras castas portuguesas a ser vindimada devido à sua maturação precoce. Possui um bom teor alcoólico e uma acidez baixa ou média, dotando os vinhos produzidos ou misturados com esta casta de intensos aromas florais.
Casta de uva tinta, é uma das responsáveis pelas características dos vinhos tintos da região de Bordeaux, em França. O vinho merlot é encorpado, intensamente frutado, complexo, de estrutura harmoniosa e equilíbrio perfeito. Apresenta uma cor vermelho-púrpura e aromas complexos, densos e frutados. O paladar é rico, macio, perfeitamente equilibrado, sedoso e elegante.
Casta característica da Sub-Região de Basto. Possui cachos muito pequenos e de maturação tardia. Suporta temperaturas muito elevadas e é muito resistente a doenças e à podridão. É frequentemente lotada com outras castas. Produz vinhos de cor rubi clara a rubi, de aromas delicados e florais e sabor harmonioso.
Uva tinta, originária da França e de difícil cultivo. É a grande uva da região da Borgonha, sudeste da França, com a qual são produzidos vinhos bastante admirados em todo o mundo. Produz vinhos bastante complexos, com aromas intensos e que evoluem muito bem com o passar dos anos.
A Syrah é a variedade estrangeira que melhor se adaptou ao clima rigoroso do Alentejo, de Verões muito quentes e horas contínuas de insolação, e aos seus solos pobres. Dá origem a vinhos complexos e intensos, macios, muito frutados, algo apimentados, de corpo avantajado e robusto, e usualmente poderosos e alcoólicos. Vinhos bons para envelhecimento.
Casta tinta e emblemática de Portugal. Teve origem no Douro e no Dão, mas já se estendeu a todas as regiões portuguesas e até ao estrangeiro. Produz vinhos elegantes e concentrados, com aromas florais (violetas) e fruta madura (ameixa, amora, bergamota).
Casta de qualidade e boa produção cultivada na região dos Vinhos Verdes. Apresenta cachos médios e compactos, com grandes bagos verde-amarelados. Origina vinhos de aroma delicado e pouco acentuado, e saborosos. É comum combinar esta casta com a Loureiro ou, por vezes, a Alvarinho (castas mais aromáticas da mesma região), para produzir vinhos de maior grau alcoólico e equilíbrio.
Casta de uva tinta, cultivada essencialmente no Alentejo, na região do Douro e no Ribatejo, pois prefere climas secos e muito quentes. Apresenta cachos compactos, de bago pequeno/médio e uniforme, arredondado e cor preta-azulada. Os vinhos produzidos a partir desta casta exibem cor rica, sabor forte e aromas a frutos e vegetais. São ligeiramente alcoólicos e apresentam boas condições para o envelhecimento.
Esta casta é essencialmente apreciada pelas suas qualidades corantes, pois origina vinhos de cor vermelha intensa e opacos à luz. Provavelmente oriunda da zona do Minho, terá sido levada para a região do Douro, onde é conhecida por Sousão. Apresenta cachos médios e compactos, compostos por bagos uniformes de cor negro-azulada e polpa corada, mole, suculenta e de sabor especial. É a casta tinta mais cultivada na região dos Vinhos Verdes. Dá origem a vinhos de elevada acidez.